6 de fev. de 2011

Número de carros novos nas ruas de Franca cresce 20% em 2010


O número de carros novos circulando pelas ruas de Franca subiu 20% no ano passado. Em 2010, foram emplacados 5.037 automóveis de passeio, contra 4.195 em 2009. Os dados são da Ciretran. O levantamento do órgão traz também média de emplacamento neste ano, 13 carros por dia. Somente no mês passado, 321 carros e 132 motos receberam placa e documentação em Franca. Com isso, a frota total de veículos no município chega a 195 mil.

Como consequência do grande número carros em circulação, surgem congestionamentos em pontos estratégicos nos horários de pico de trânsito. Entre os locais de tráfego mais pesado está a rotatória do Bairro São Joaquim. O local que passou por recente reforma para dar mais fluidez ao trânsito, mas as filas de automóveis continuam a se formar por volta das 17 horas, horário de saída das fábricas de calçado. “A situação melhorou muito, mas a quantidade de veículos é tão grande que não tem como evitar o tráfego mais lento”, afirma o vendedor Cairo Vilaça, que trabalha em frente ao local. A rotatória no encontro das Avenidas Champagnat e Ismael Alonso y Alonso é outro ponto de trânsito carregado.

Nos dias de pagamento, o transtorno no tráfego também se concentra na região central. “As ruas são estreitas e tem muito veículo. É uma tristeza ter que ir ao Centro”, afirma o comerciante Paulo Assunção, 41.

O secretário municipal de Segurança e Cidadania, Sérgio Buranelli, diz que a Prefeitura está atenta ao aumento da frota e tomando providências. “Estamos constantemente ampliando a sinalização da cidade e recapeando as vias públicas. O trabalho é feito 24 horas por dia e nas principais avenidas é realizado à noite”, disse o secretário. Segundo ele, a sinalização horizontal do município já soma cerca de 50 mil metros quadrados. Apesar da frota elevada, Buranelli não vê chance de colapso no sistema viário da cidade. “Os novos residenciais já são feitos de forma adequada, com ruas largas e boa sinalização. Não há esta possibilidade em médio prazo”. O secretário, no entanto, não descarta a criação de alternativas. “Não existe projeto, mas já conversamos sobre a criação de um viaduto na Avenida Champagnat e outro na Major Nicácio”.

Quanto à circulação no Centro, Buranelli diz que não há a possibilidade de mexer nas vias daquela região. “Quando você fala em alargar as ruas, automaticamente você fala em desapropriação de muitos imóveis. O custo seria muito alto, inviável”

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